segunda-feira, julho 11, 2005

Hype@Tejo: A irmandade da química

Como é que o "espírito" de um festival como este podia sobreviver a tamanha mudança? Do campo para a cidade, da areia negra para o chão de betão, da proximidade do mar para a beira-rio? Só podia sobreviver. É que no Hype (@Meco como @Tejo) o que funciona não é um "espírito" mas, decididamente, uma "química". E essa já em Sesimbra era assim: gerada e criada no contacto entre pessoas pertencentes à mesma "cena urbana", com o objectivo comum de dançar até ao romper da aurora. E quando os líderes do cartaz são uns tais Chemical Brothers, a alquimia é levada a outro nível. [Público]



Sem dúvida que os Chemical Brothers foram uma lufada de ar fresco à beira de um Rio Tejo muito mal cheiroso e num palco que não estaria propriamente muito bem posicionado. Nos armazéns a dupla Kruder e Dorfmeister esteve imbatível apesar do excessivo calor que lá estava dentro. Preferia as areias do Meco...