Está generalizada a polémica. A forma como as pessoas dançam a “tarrachinha” tem levantado uma série de interrogações. De acordo com o Semanário A Capital, existe um segmento da sociedade angolana que a considera uma dança ofensiva, mas outros há que não a encaram bem assim, “é mais um convite a obscenidades”.
O jornal ouviu o sociólogo André Paxe: “movido pela carga emocional, os indivíduos que dançam o estilo exteriorizam movimentos que evidenciam a sensualidade e o erotismo”, acrescentando ainda que as várias variantes introduzidas “estão fora do normal para uma dança”, sendo por este facto uma forma comportamental reveladora de algum desequilíbrio psíquico.
Quem também corroborou com André Paxe, é dona Fátima, que recentemente se viu forçada a interromper uma festa em sua casa organizada pelos filhos, mal tomou contacto com os indecentes movimentos de um casal. “Isto é tudo, menos dança, é uma má influência para os novos que já não querem dançar outra coisa”, contestou.
Mas tanto as considerações do sociólogo, como as da Dona de Casa Fátima, não encontram correspondência entre a juventude, que são os principais cultores deste tipo de dança. Numa análise competitiva, escreve o A Capital, é ténue a fronteira entre a “nossa” tarrachinha e o internacional Streap-tease.
A única diferença é que um streap-tease é feita em locais concebidos para tal e com um público reservado. O mesmo não acontece, no entanto, com a tarrachinha. Ela chegou em Angola como quem nada quer, mas acabou por conquistar o seu espaço.
in Semanário Angolano A Capital
O jornal ouviu o sociólogo André Paxe: “movido pela carga emocional, os indivíduos que dançam o estilo exteriorizam movimentos que evidenciam a sensualidade e o erotismo”, acrescentando ainda que as várias variantes introduzidas “estão fora do normal para uma dança”, sendo por este facto uma forma comportamental reveladora de algum desequilíbrio psíquico.
Quem também corroborou com André Paxe, é dona Fátima, que recentemente se viu forçada a interromper uma festa em sua casa organizada pelos filhos, mal tomou contacto com os indecentes movimentos de um casal. “Isto é tudo, menos dança, é uma má influência para os novos que já não querem dançar outra coisa”, contestou.
Mas tanto as considerações do sociólogo, como as da Dona de Casa Fátima, não encontram correspondência entre a juventude, que são os principais cultores deste tipo de dança. Numa análise competitiva, escreve o A Capital, é ténue a fronteira entre a “nossa” tarrachinha e o internacional Streap-tease.
A única diferença é que um streap-tease é feita em locais concebidos para tal e com um público reservado. O mesmo não acontece, no entanto, com a tarrachinha. Ela chegou em Angola como quem nada quer, mas acabou por conquistar o seu espaço.
in Semanário Angolano A Capital